Todos nós nos preocupamos com a segurança da nossa casa e dos nossos pertences. No entanto, para muitos de nós, os nossos animais de estimação são muito mais importantes que os bens materiais. Por isso, é importante não nos esquecermos de ter em conta as suas necessidades e a sua segurança quando tratamos da segurança da nossa casa.
Se ainda não tem um plano de contingência integrado para o seu animal de companhia em caso de intrusão, veio ao sítio certo. Reunimos algumas dicas para o ajudar a garantir que o seu companheiro de quatro patas está tão seguro quanto os seus pertences. Muitas destas dicas tendem a focar-se nos cães e nos gatos, pois são os animais de estimação mais comuns no nosso país, mas no fundo são adaptáveis a todo e qualquer tipo de animal de companhia.
1. O mais importante: instalar um alarme
E não, não estamos a falar de “instalar” um cão de guarda que ladre a possíveis intrusos. Embora ainda seja comum assumir que a melhor forma de defender uma casa é ter um cão grande que ladre a estranhos e que assuste possíveis intrusos, este não é, de todo, o método mais eficaz para impedir uma intrusão. Em caso de tentativa de assalto, o intruso poderá atacar o animal ou até mesmo envenená-lo para conseguir entrar.
O ideal será optar por instalar um sistema de alarme monitorizado com câmaras incluídas que, além do efeito dissuasor, permite que um especialista da Central Recetora de Alarmes visualize remotamente o que está a acontecer quando o alarme dispara e acione as autoridades competentes. Além disso, o especialista pode, também, obter informações sobre o paradeiro do seu animal em tempo real. Certifique-se, apenas, de que os detetores de movimento estão configurados de forma a evitar que sejam acionados sempre que o seu cão ou gato ande por perto.
Os alarmes da Securitas Direct são totalmente compatíveis com a liberdade e movimentação dos seus animais de estimação.
2. Certifique-se de que os seus animais têm microchip
Em Portugal, a colocação de um chip de identificação em todos os cães, gatos e furões, independentemente da raça, é obrigatória por lei, mas muitos tutores ainda não o fizeram. Em caso de intrusão, a falta de identificação do animal poderá trazer consequências graves. O animal poderá entrar em pânico ao deparar-se com um intruso no seu território e é difícil prever como vai reagir. Tal como nós, numa situação de perigo os animais poderão entrar em modo “luta ou fuga”, podendo mesmo fugir pela abertura utilizada pelo intruso. É também aconselhável que o animal use sempre uma chapa de identificação, por exemplo na coleira, de preferência com o contacto do tutor.
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3. Treine os seus animais de estimação
Além de ter um sistema de alarme e de o animal ter microchip, esta é um dos passos mais importantes e eficazes para o proteger. Pode, naturalmente, ser também um dos mais difíceis pelo que é aconselhável o acompanhamento por um treinador certificado. Poderá mesmo ensinar o animal a esconder-se num “espaço seguro” quando ouvir a sirene do alarme. Isto pode ajudar a evitar que o animal fuja ou que seja atacado pelo intruso. Uma opção de treino mais avançada passa por ensinar o seu animal a fugir e dirigir-se a casa de um vizinho de confiança, retirando-se de uma situação potencialmente perigosa enquanto alerta o seu vizinho de que algo se passa.
4. Apresente o seu animal de estimação aos seus vizinhos
Caso as sugestões de treino acima sejam demasiado avançadas para os seus animais, pode, ainda assim, mantê-los seguros ao envolver os seus vizinhos. Apresente-lhes o seu cão quando for passeá-lo ou planeie passeios com outros donos de cães da sua área de residência. Tem um gato ou outro animal de estimação? Pode pedir a um vizinho de confiança que vá a sua casa conhecê-lo. O objetivo é garantir que existem pessoas na sua vizinhança que reconheçam o seu animal em caso de fuga, para que o possam alertar ou até mesmo que se sintam à vontade para recolher o seu animal e devolvê-lo.
5. Mantenha-o numa zona recôndita da casa
Esta dica aplica-se sobretudo a animais de estimação em gaiolas, aquários ou terráreos, mas pode também adaptar-se a cães e gatos, que pode manter numa divisão segura enquanto estiver ausente. Infelizmente, existem muitos oportunistas que fariam tudo para invadir uma casa onde vissem um peixe raro ou um lindo papagaio, por exemplo. Posto isto, recomendamos manter os seus animais de estimação longe das janelas viradas para a rua, evitando deixá-los em divisões com acesso direto ao exterior.
6. Feche os estores
De acordo com a dica anterior, fechar os estores quando está ausente é também uma forma de garantir que os intrusos não entram. Se a zona onde costuma ficar o seu animal de estimação recebe muita luz solar direta, esta dica é especialmente importante para a sua saúde e segurança geral.
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7. Pense na qualidade do ar
Isto tem menos a ver com possíveis intrusões e mais com a saúde do seu animal quando está ausente. Sem um alarme monitorizado 24h/24h, é impossível saber em tempo real se há uma fuga de gás ou um incêndio. É certo que um alarme de incêndio normal dispara independentemente de estar ou não em casa, mas isso não significa que os seus vizinhos o vão ouvir a tempo de salvar os seus animais de estimação da inalação de fumo. Quando a qualidade do ar atinge níveis inseguros, um alarme monitorizado é acionado e alerta imediatamente um especialista que pode então chamar as autoridades locais. É uma forma mais rápida e mais segura de o seu animal de estimação sair de uma má situação em segurança. Saiba mais sobre o nosso alarme Sentinel.
8. Evite o quintal da frente
É importante referir que os próprios animais de estimação poderão ser alvo de roubo, e a probabilidade de serem levados é maior caso sejam avistados no jardim da frente, por exemplo. Algumas das histórias mais tristes envolvem cachorros que são levados enquanto o tutor não está a olhar. Há vídeos que mostram a rapidez com que isso acontece, por isso, mesmo que esteja no quintal com eles, não significa que estejam a salvo.
9. Pense em câmaras exteriores
Estas câmaras ajudarão a apanhar um intruso, ou um ladrão de animais, em flagrante. Os detetores perimetrais também podem apanhar a rota de fuga do seu animal de estimação e, no mínimo, mostrar-lhe a direção que ele tomou enquanto fugia.
10. Não os deixe sozinhos durante muito tempo
Todas estas dicas ajudam bastante, mas não são infalíveis. De um modo geral, é melhor não deixar nenhum animal de estimação sozinho durante longos períodos, sobretudo durante a noite. Qualquer animal de estimação requer um certo nível de compromisso, e parte desse compromisso inclui garantir não só o seu bem-estar físico e emocional, mas também a sua segurança. Se ocorrer um assalto enquanto estiver em casa, estará em melhores condições para garantir que o seu animal de estimação não sofre danos colaterais.
O bem-estar do nosso animal de estimação é quase sempre uma prioridade máxima, e isso estende-se à sua segurança. Se nos prepararmos corretamente, podemos ter a certeza de que os nossos companheiros de quatro patas estarão felizes e seguros durante muitos anos.