10 conselhos para melhorar a sua segurança na internet
No Dia da Segurança na Internet, que se comemora a 11 de fevereiro, costumam publicar-se diversos protocolos de segurança na rede. Manter certas diretrizes ao longo do ano irá permitir-nos proteger a nossa informação pessoal e sentir-nos mais seguros. Estas são algumas das recomendações que podemos seguir:
1. Sites e compras seguras
Para saber se estamos a entrar num site seguro podemos analisar o URL e verificar se o endereço começa por “https”. O “s” final diz-nos que o site cumpre determinados padrões de segurança.
Outra opção é confirmar se na barra de navegação aparece um cadeado, que indica que se trata de uma página segura. Há que optar sempre por fazer compras em fornecedores conhecidos e com prestígio, que disponibilizem a opção de fazer pagamentos eletrónicos com Visa, Mastercard ou Paypal, entre outros.
As plataformas de pagamento intermediárias que definem uma dupla verificação através de mensagem ou as que pedem a verificação da entidade bancária são as mais seguras. Além disso, devemos estar sempre atentos à nossa conta bancária nos dias seguintes para detetar operações fraudulentas.
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2. Alteração periódica de palavras-passe
As palavras-passe seguras contam com um mínimo de 8 caracteres e contêm pelo menos uma maiúscula, números e caracteres especiais com o intuito de evitar o roubo de informação confidencial e dados pessoais. O mais adequado é que seja uma senha aleatória, evitando especialmente utilizar informação pessoal na mesma, como o nome de um ente querido ou animal de estimação, ou uma data especial. As palavras-passe sequenciais, como 1234 ou ABCD são também desaconselhadas.
Da mesma forma, não é conveniente utilizar sempre o mesmo usuário e palavra-passe idêntica pois se alguém conseguir decifrá-la pode aceder a diferentes dispositivos ou a uma grande quantidade de informação.
Além disso, as palavras-passe devem ser alteradas periodicamente. As pessoas que considerem muito complicado recordar as diferentes palavras-passe, poderão criar um ficheiro seguro com palavras-chave e protegido por um antivírus. Por fim, não nos devemos de esquecer de alterar as palavras-passe que vêm por defeito no telemóvel, router ou qualquer outro dispositivo.
3. Atenção aos correios eletrónicos
Não devemos abrir nunca um correio eletrónico que não venha dirigido a nós, principalmente se tiver ficheiros anexos. Também não deveríamos abrir aqueles e-mails que, mesmo dirigindo-se a nós, contenham links que nos redirecionam para outras páginas, especialmente se o motivo é corrigir os nossos dados pessoais e supostamente provenientes de entidades bancárias. Se recebermos um correio eletrónico de uma pessoa conhecida, mas com um conteúdo suspeito, devemos perguntar-lhe previamente, pois pode ter um vírus no seu equipamento e não ter conhecimento.
Devemos ainda estar atentos à pasta de spam e procurar fechar sempre as janelas pop-up, tendo o cuidado de ver onde clicamos pois há sites que por vezes nos conduzem a erros deliberadamente.
4. Cuidado especial com o telemóvel
Os telemóveis contêm uma grande informação do nosso dia a dia e são uma magnífica via de entrada no nosso banco, nas nossas palavras-passe ou a dados muito valiosos acerca dos nossos gostos e dos locais que visitamos frequentemente.
Há que proteger o acesso ao telemóvel através de uma palavra-passe ou reconhecimento facial. E se vamos perder de vista o nosso dispositivo por um tempo, no caso de uma reparação, por exemplo, convém fazer cópias de segurança e repor as configurações de fábrica.
Relativamente às apps que descarregamos, devemos rever os seus termos antes de as aceitarmos já que, sem nos darmos conta, podemos estar a permitir o acesso a informação pessoal ou aos nossos dados. Devemos também confirmar o grau de privacidade das redes sociais que utilizamos e nunca aceitar pedidos de amizade provenientes de estranhos.
Por último, devemos descarregar sempre as aplicações nos sites oficiais para confirmar que a app é original e não se tratar de uma réplica destina a roubar-nos informação.
5. Evitar redes Wi-Fi abertas
Sempre que não se trate de uma simples navegação, é melhor não usar as redes Wi-Fi abertas ou partilhadas de forma a evitar que alguém possa roubar-nos informação pessoal. Para efetuar compras seguras online o ideal é abrir sessões seguras e fechá-las ao terminar ou desativar o Wi-Fi no nosso telemóvel quando não precisarmos ou se estivermos em locais pouco seguros com as redes abertas. Assim, evitaremos que o dispositivo se conecte automaticamente.
Devemos ter o especial cuidado de não abrir páginas bancárias quando estivermos conectados a redes Wi-Fi públicas ou partilhadas, já que estaremos a permitir que acedam a elas facilmente. O melhor é utilizar servidores VPN ou protocolos de segurança https e sempre com o antivírus ativado.
Os routers ADSL-Wi-Fi atuais possuem diferentes níveis de segurança. Convém aumentar o nível de segurança Wi-Fi e, caso notemos uma diminuição de desempenho, devemos verificar os dispositivos conectados à nossa rede para descobrir possíveis invasores.
6. Segurança nos equipamentos ligados à Internet
Cada vez há mais equipamentos com possibilidade de ligação à rede, como televisores, dispositivos de reprodução de streamings de áudio e vídeo, consolas, entre outros. Nestes aparelhos, convém ter em dia as atualizações que vão saindo e verificar os protocolos de segurança dos fabricantes.
7. Verificar os navegadores
Por vezes, os navegadores estão cheios de utilidades que podem ser a via de entrada de vírus e malware. Todos os navegadores incluem controlo para os plug-ins instalados que permitem desinstalar os complementos que não nos transmitem confiança ou que não utilizamos.
8. Atualizações em dia
As diferentes atualizações do sistema operativo, pacotes de Office, motores de busca, complementos, aplicações e programas costumam incluir correções de segurança e ajudam-nos a estar protegidos, pelo que convém ter sempre a última versão disponível.
9. Navegação e pesquisas realmente privadas
É aconselhável ativar os modos privados dos motores de busca, pedir aos navegadores que apaguem os nossos dados, avisar os sites que visitamos que não pretendemos ser rastreados e eliminar os cookies no motor de busca para que não guardem as nossas visitas nem a nossa atividade nas páginas que visitamos.
10. Controlo parental
Se temos filhos em casa que usam dispositivos eletrónicos, é recomendável ativar a autorização parental de conteúdos para definir onde e até que ponto permitimos o acesso dos mais pequenos.
Alcançar 100% de segurança informática é impossível, mas devemos ter em conta que os piratas informáticos não descansam. São capazes de falsificar identidades e roubar dados ou informação. Para melhorar a sua privacidade e segurança na internet deve tomar algumas precauções que lhe permitam utilizá-la com confiança.
